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31 de mar. de 2009

Produção de Gás - Usina de fraldas descartáveis

Grã-Bretanha lança programa para reciclar fraldas descartáves

Bebê com fralda (arquivo)

Cada bebê usa mais de 3,6 mil fraldas até aprender a ir ao banheiro

Várias cidades britânicas poderão adotar um esquema para reciclar milhares de toneladas de fraldas descartáveis usadas, transformando-as em produtos que vão de telhas a capacetes para ciclistas.

Metano extraído as fraldas é transformado em gás, usado para a geração de energia.

A primeira usina, em Birmigham, deverá entrar em operações em meados de 2010, e estão em discussão planos para outras instalações do tipo nas cidades de Manchester, Liverpool e Londres até 2014.

A usina de Birmigham, que custa o equivalente a US$ 17 milhões, deverá processar 36 mil toneladas de fraldas descartáveis por ano, de acordo com sua operadora, a empresa canadense Knowaste.

As fraldas contém plásticos, fibras, celulose e polímeros absorventes e, de cada tonelada de fraldas reciclada, podem ser extraídos 400 quilos de celulose e 145 metros cúbicos de gás, segundo a Knowaste.

Os bebês usam em média mais de 3,6 mil fraldas até que aprendem a usar o banheiro. Estima-se que um total de 800 mil toneladas de fraldas por ano - usadas por bebês e pessoas com incontinência - acabam em aterros sanitários na Grã-Bretanha.

Nesses locais, as fraldas podem levar até 500 anos para se decompor, segundo a Knowaste.

A empresa ressalta que os produtos criados a partir da reciclagem são seguros de usar. As fraldas que entrarem na usina serão retalhadas e lavadas. A polpa resultante será tratada quimicamente para que sejam desativados o gel absorvente e para a remoção do plástico.

A Knowaste já abriu usinas semelhantes no Canadá e na Holanda.

Fonte: BBCBrasil

22 de jan. de 2009

Tecnologia - Relógio captura CO2 do Ar e Libera O2

O eCO2 é um conceito inspirado no Carbon Dioxide Scrubber, um aparelho que retira gás carbônico da atmosfera e libera oxigênio, desenvolvido por David Keith e um grupo de cientistas.

O Relógio, criado pelos designers James Kershaw e Chad Garn, é um eliminador de carbono pessoal na forma de uma pulseira esportiva. Com objetivo de apagar sua pegada ecológica. O conceito é bem simples, usa energia cinética como fonte de energia limpa.

Sua função principal é capturar gás carbônico de um lado e expelir oxigênio do outro. Talvez se todos usássemos, talvez produzíssemos impacto positivo ao planeta.

O eCO2 é apenas um conceito e não está sendo produzido comercialmente.

Veja mais:

13 de ago. de 2007

Brasil - 3º Lugar em Projetos de Energia Limpa ( MDL ) - 3rd Place in Projects of Energy Cleans (MDL)



O Brasil ocupa a terceira posição em projetos de redução de emissão de poluentes, com estimativa de evitar que 197 milhões de toneladas de dióxido de carbono ou seu equivalente em outros gases cheguem à atmosfera, provocando o aquecimento global. Isso corresponde a 6% do total mundial.

Em primeiro lugar está a China, com 1,435 bilhão de t CO2e (44%), seguida da Índia, com 870 milhões de t CO2e (27%). De acordo com o Protocolo de Quioto, esses projetos, chamados de mecanismos de desenvolvimento limpo (MDLs) dá direito a créditos de carbono, podem ser de no máximo 10 anos para projetos de período fixo ou de sete anos para projetos de período renovável (no máximo três períodos de sete anos, totalizando 21 anos). Os créditos são cotados hoje em cerca de 14 euros por tonelada.

Na quantidade de projetos de MDL registrados no Conselho Executivo de cada país, o Brasil sobe para a segunda posição, (com 100). Do total de 656 projetos registrados, a Índia responde por 221 e a China, em terceiro, por 84. Apesar de ter menor quantidade de projetos, os chineses são líderes na capacidade de redução de emissão, porque têm grandes unidades geradoras de poluição, como usinas a carvão.

No Brasil, o dióxido de carbono (CO2) é o que compreende o maior número de projetos, com 65%. Em seguida, vêm o metano (CH4), com 34%, e o óxido nitroso (N2O), com 1%. A maior parte das atividades em MDL está no setor energético (56%), o que justifica a predominância do CO2 na balança de reduções de emissões brasileiras. A suinocultura aparece em segundo lugar (15%) e a captação em aterros sanitários, em terceiro (11%).

Em relação ao número de projetos capazes de reduzir o efeito estufa, geração elétrica e suinocultura representam, no Brasil, 77% (175 projetos). As atividades que mais diminuirão os poluentes no primeiro período de obtenção de créditos são os de aterro sanitário, geração elétrica e redução de N2O, totalizando 163 milhões de t CO2e, ou mais de 70% do total de reduções brasileiras.

Os Estados brasileiros que mais têm projetos de MDL são: São Paulo (25%), Minas Gerais (14%), Mato Grosso e Rio Grande do Sul (9%). Todos os dados são provenientes do Ministério da Ciência e da Tecnologia e foram atualizados no final de maio.

Fonte: DiárioNet
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Brazil occupies the third position in projects of emission reduction of pollutant, with estimate of avoiding that 197 million tons of carbon dioxide or his/her equivalent one in other gases arrive to the atmosphere, provoking the global heating. That corresponds to 6% of the world total.

In first place it is China, with 1,435 billion t CO2e (44%), following by India, with 870 million t CO2e (27%). in agreement with the Protocol of Quioto, those projects, calls of mechanisms of clean development (MDLs) he/she gives right to credits of carbon, they can be of at the most 10 years for projects of fixed period or of seven years for projects of renewable period (at the most three periods of seven years, totaling 21 years). The credits are quoted today in about 14 euros for ton.

In the amount of projects of MDL registered in Executive Council of each country, Brazil arises for the second position, (with 100). Of the total of 656 registered projects, India answers for 221 and China, in third, for 84. In spite of having smaller amount of projects, Chinese are leaders in the capacity of emission reduction, because they have great generating units of pollution, as plants to coal.

In Brazil, the carbon dioxide (CO2) it is what understands the largest number of projects, with 65%. soon afterwards, they come the methane (CH4), with 34%, and the nitrous oxide (N2O), with 1%. most of the activities in MDL is in the energy section (56%), what justifies the predominance of CO2 in the scale of reductions of Brazilian emissions. The suinocultura appears in second place (15%) and the reception in sanitary embankments, in third (11%).

In relation to the number of projects capable to reduce the greenhouse effect, electric generation and suinocultura act, in Brazil, 77% (175 projects). The activities that more they will reduce the pollutant ones in the first period of obtaining of credits are the one of sanitary embankment, electric generation and reduction of N2O, totaling 163 million t CO2e, or more than 70% of the total of Brazilian reductions.

Brazilian States that more has projects of MDL are: São Paulo (25%), Minas Gerais (14%), Mato Grosso and Rio Grande do Sul (9%). All the data are coming of the Ministry of the Science and of the Technology and they were updated in the end of May.

Source: DiárioNet

6 de ago. de 2007

Sabetai Calderoni - Os bilhões perdidos no lixo.

Brasil joga fora R$ 4,6 bilhões

Bilhões de reais são perdidos no Brasil pela não reciclagem de lixo. Mais especificamente, R$ 4,6 bilhões só em 1996, segundo cálculo do economista Sabetai Calderoni, autor do livro "Os Bilhões Perdidos no Lixo" (Ed. Humanitas, USP, 1997).

Diante das iniciativas tímidas e das constantes alegações de que reciclar lixo "não compensa", Calderoni calculou o desperdício do brasileiro considerando todos os ganhos possíveis - desde a simples venda do material para o atravessador até as economias energéticas, de recursos hídricos e de controle ambiental. O resultado foi a cifra bilionária, que ganha outro significado quando associada à quantia equivalente para usos mais nobres (ver quadro)

O economista observa que, restrita ao âmbito municipal, a coleta seletiva é onerosa aos cofres públicos e parece, em primeira análise, não ser compensadora. "No que se refere à questão da reciclagem do lixo, os fatos são claros: na esfera federal, não existe uma política nacional de resíduos sólidos. O mesmo se verifica no plano estadual", afirma, em artigo publicado no livro "Coleta Seletiva de Lixo: Experiências Brasileiras" (UFF/CIRS, 1998). Calderoni propõe "uma postura em que não haja apenas uma atuação na órbita municipal, mas onde passe a haver, também, uma atuação nas esferas estadual e federal".

Trata-se, portanto, de decisão política que cabe à sociedade cobrar. Nos municípios, a implantação e ampliação de programas de coleta seletiva pode render até R$ 135,00 por tonelada, nos cálculos do economista - valor aplicado na remuneração das pessoas envolvidas e gastos operacionais. Isso significaria também a diminuição dos gastos das prefeituras com coleta, transporte, transbordo e disposição final do lixo domiciliar não separado. Além de tudo, a adesão da população à coleta seletiva proporcionaria a obtenção de produtos recicláveis com menor grau de impurezas, o que elevaria seu valor de mercado. Em síntese: não reciclar é jogar dinheiro no lixo. Literalmente.

R$ 4,6 bilhões equivalem a...

* 433 mil carros populares (de R$ 15 mil)
* 460 mil casas populares (de R$ 10 mil)
* 46 milhões de cestas básicas (em Florianópolis)
* 77% do valor arrecadado em um ano com a CPMF


O que se perde nos aterros e lixões do País:

VIDRO - A produção de vidro pela reciclagem reduz em 20% a poluição do ar e em 50% a poluição da água relacionadas à produção.

LATA DE ALUMÍNIO - A reciclagem de uma lata de alumínio dá origem a uma nova lata de alumínio, economizando energia suficiente para deixar acesa uma lâmpada de 100 watts por 20 horas.

PAPEL - Uma tonelada de papel reciclado economiza 10 mil litros de água e evita o corte de 17 árvores.

PLÁSTICO - Cada 100 toneladas de plástico reciclado economiza 1 tonelada de petróleo.

LIXO - A incineração de 10 mil toneladas de lixo cria um emprego, o aterramento da mesma quantidade cria seis empregos e a reciclagem desse montante de lixo cria 36 empregos.

MERCADO DE RECICLÁVEIS

PAPEL E AFINS
Papelão (aparas) .................................................................... 120,00
Jornal ........................................................................................ 60,00
Apara branca de 1a ............................................................... 400,00
Apara branca de 2a ............................................................... 300,00
Misto ......................................................................................... 50,00
Embalagem longa vida (tetra brik) ....................................... 60,00

VIDRO
Incolor ou Colorido ................................................................. 65,00
Misto ........................................................................................ 60,00

ALUMÍNIO
Latinha ................................................................................... 720,00

PLÁSTICOS
POLIETILENO, POLIESTIRENO, POLIPROPILENO
Granulado preto ..................................................................... 800,00
Plástico filme granulado ........................................................ 900,00
Plástico filme prensado .......................................................... 200,00
Frasco (sem tampa) ............................................................... 200,00
PET
Incolor (prensado) ................................................................. 250,00
Verde (prensado) ................................................................... 200,00

METAIS FERROSOS
Lata de flandres (aço) ............................................................. 40,00
Sucata ferrosa (densa) ............................................................ 60,00

Preço médio pago pelas indústrias (R$/tonelada)


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Saiba mais:
http://www.sfiec.org.br/iel/bolsaderesiduos/Artigos/artigo_lado_b.pdf.