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15 de ago. de 2008

Tratamento de esgoto com bambu e plantas - Sewer treatment with bamboo and plants

O engenheiro civil Luciano Zanella desenvolveu um sistema de tratamento de esgoto doméstico que associa a beleza das plantas com o bom desempenho na purificação de efluentes de produtos naturais.

Água tratada naturalmente

Pesquisa dá origem a sistema de tratamento de esgoto doméstico que utiliza plantas ornamentais, pedra brita e bambu

O sistema utiliza espécies ornamentais fixadas em pedra ou bambu colocados sobre uma camada de terra. No recipiente, a água passa pelos espaços entre as pedras (ou anéis de bambu), que, com a ajuda das raízes das plantas, fazem a filtração.

O estudo foi feito como trabalho de doutorado, defendido na Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Segundo Zanella, pesquisador do Laboratório de Instalações Prediais e Saneamento, vinculado ao Centro Tecnológico do Ambiente Construído do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o dispositivo é indicado para o tratamento complementar ao esgoto doméstico, após esse ter passado por uma primeira etapa de purificação para remoção dos resíduos mais pesados.

Em testes realizados na Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp, o engenheiro utilizou seis tanques de 2 mil litros cada. Os tanques receberam amostras de esgoto que já tinham passado por um primeiro tratamento na faculdade, sendo que em três recipientes foram adicionadas pedras brita nº 1 até a borda e, nos outros três, anéis de bambu.

"A eficiência média de remoção de sólidos em suspensão foi de cerca de 60% para os tanques com brita e de 33% para os tanques com bambu. Os valores médios de matéria orgânica foram de 22 miligramas por litro (mg/l), com 60% de eficiência de remoção, para os tanques de pedra brita, e de 36 mg/l, com 33% de eficiência de remoção, para os construídos com leito de bambu", disse Zanella à Agência FAPESP. O esgoto que saía da estação apresentava valor médio de matéria orgânica de 54 mg/l.

Os resultados médios obtidos para outro parâmetro de qualidade da água, demanda química de oxigênio (DQO), que mede indiretamente a carga de matéria orgânica contida na amostra, foram de 63,9% para os dispositivos com brita e plantas mistas e 55,8% sem o uso de plantas. No caso dos anéis de bambu, os índices foram de 29,7% e 20,4%, respectivamente.

Segundo o pesquisador, o sistema mantém o padrão estético dos jardins, diminuindo os níveis de rejeição da população para os dispositivos de tratamento de efluentes. Podem ser utilizadas diversas espécies de plantas, entre as quais copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica), papiro (Cyperus papyrus) e biri (Canna edulis), que colaboram com o tratamento do esgoto ao mesmo tempo em que absorvem nutrientes como fósforo e nitrogênio para crescer com qualidade.

"A planta cresce em cima do esgoto, que serve como uma espécie de adubo natural para as espécies. O sistema lembra o processo de hidroponia acrescido da ação de microrganismos. Outra vantagem é que ele não necessita de nenhum tipo de produto químico ou eletricidade", disse Zanella.

Por ser considerado de baixo custo, o sistema é considerado ideal para pequenas propriedades. A água gerada pode ser utilizada para a irrigação de plantações e as plantas podem servir como uma fonte de renda extra pela exploração comercial das flores e fibras vegetais.

"Em uma população rural, por exemplo, seria possível plantar espécies ornamentais para venda. As fibras do caule do papiro, uma das plantas que melhor se adaptaram ao sistema, também podem ser usadas para artesanato na confecção de produtos como papel ou luminárias", disse.


Fonte: Agência FAPESP

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Translation:

Sewer treatment with bamboo and plants


Civil engineer Luciano Zanella developed a system of treatment of domestic sewer that associates the beauty of the plants with the good acting in the purification of efluentes of natural products.

Water treated naturally

Research creates system of treatment of domestic sewer that uses ornamental plants, stone breaks and bamboo

The system uses ornamental species fastened in stone or bamboo put on an earth layer. In the container, the water goes by the spaces among the stones (or bamboo rings), that, with the help of the roots of the plants, they make the filtration.

The study was made as doctorate work, protected in University of Civil Engineering, Architecture and Urbanization of the State University of Campinas (Unicamp).

According to Zanella, researcher of the Laboratory of Property Facilities and Sanitation, linked to the Technological Center of the Built Atmosphere of the Institute of Technological Researches (IPT), the device is indicated for the complemental treatment to the domestic sewer, after that to have gone by a first purification stage for removal of the heaviest residues.

In tests accomplished at University of Agricultural Engineering of Unicamp, the engineer used six tanks of 2 thousand liters each. The tanks received sewer samples that had already gone by a first treatment in the university, and in three containers stones were added breaks no. 1 until the border and, in the other ones three, bamboo rings.

The medium efficiency of removal of solids in suspension was about 60% for the tanks with it breaks and of 33% for the tanks with bamboo. The medium values of organic matter were of 22 milligrams for liter (mg/l), with 60% of removal efficiency, for the stone tanks it breaks, and of 36 mg/l, with 33% of removal efficiency, for built them with bamboo" bed, Zanella told to the Agência FAPESP. The sewer that left the station presented medium value of organic matter of 54 mg/l.

The medium results obtained for another parameter of quality of the water, it demands chemistry of oxygen (DQO), that it measures the load of organic matter indirectly contained in the sample, they were from 63,9% to the devices with it breaks and mixed plants and 55,8% without the use of plants. In the case of the bamboo rings, the indexes were of 29,7% and 20,4%, respectively.

According to the researcher, the system it maintains the aesthetic pattern of the gardens, decreasing the levels of rejection of the population to the devices of efluentes treatment. Several species of plants can be used, among the ones which calla lily (Zantedeschia aethiopica), papyrus (Cyperus papyrus) and biri (Canna edulis), that you/they collaborate with the treatment of the sewer at the same time in that you/they absorb nutritious as match and nitrogen to grow with quality.

"The plant increases on top of the sewer, that it serves as a type of natural fertilizer for the species. The system reminds the process of added hidroponia of the action of microorganisms. Another advantage is that he doesn't need any type of chemical product or electricity", Zanella said.

For being considered of low cost, the system is considered ideal for small properties. The generated water can be used for the irrigation of plantations and the plants can serve as a source of extra income for the commercial exploration of the flowers and vegetable fibers.

"In a rural population, for instance, it would be possible to plant ornamental species for sale. The fibers of the stem of the papyrus, one of the plants that better they adapted to the system, they can also be used for craft in the making of products as paper or lamps", he/she said.


Source: Agency FAPESP


Veja mais:

21 de ago. de 2007

RECICLOTECA - Tudo sobre Reciclagem / Everything on Recycling

Centro de Informações promove atividades e desenvolve projetos ligados à reciclagem


Da mobilização de moradores pela Lagoa de Marapendi (RJ) nos anos 80 nasceu a vontade de pesquisar, organizar e difundir informações sobre reciclagem e meio ambiente. De uma maneira resumida, essa é a história da .

Criada pela em 1991, o Centro de Informações sobre Reciclagem e Meio Ambiente, como é chamado, coleciona um acervo aberto ao público de cinco mil títulos, promove atividades e desenvolve projetos na área.

Na entrevista a seguir, o biólogo e consultor da ONG Eduardo Bernhardt conta a história da Recicloteca, fala das atividades desenvolvidas na sede no Rio de Janeiro e explica por que eles defendem a filosofia dos três "Rs" (Reduzir, Reaproveitar e Reciclar) como solução mais eficiente para o lixo.

Portal CONPET - Como foi criada a Recicloteca?

Eduardo Bernhardt - A Recicloteca é um Centro de Informações sobre Reciclagem e Meio Ambiente, um projeto da organização não-governamental Ecomarapendi. Então, tenho que, primeiro, contar a história da ONG: a Ecomarapendi, como o nome já diz, tem a ver com a Lagoa de Marapendi, que é o último ecossistema litorâneo preservado da cidade do Rio de Janeiro. No final dos anos 80, alguns moradores da região, entre eles a fundadora e coordenadora da Recicloteca, a jornalista Vera Chevalier, começaram a olhar para a lagoa como algo que precisava de mais atenção devido ao problema do lixo e do esgoto. E eles logo perceberam que isso tinha que contar com a participação das pessoas locais, que estavam envolvidas no problema e tinham potencial para se envolver com a solução também.

Portal CONPET - Vocês têm um grande acervo de livros sobre o meio ambiente, certo?

Sim. Nós conseguimos colecionar um acervo muito grande, que tem hoje cinco mil títulos, entre livros, revistas, teses e monografias. Tudo está disponível para a consulta pública. Vem desde o garotinho da primeira série querendo saber as cores da coleta seletiva até quem está no mestrado e doutorado e quer pesquisar assuntos mais complexos.

Uma maior parte dessas informações foi “enxugada” por nós e transformada em site. Temos nela uma introdução ao tema lixo, algumas informações mais procuradas pelas pessoas e também fazemos um informativo trimestral com novidades, entrevistas, alguma matéria sobre uma experiência de gerenciamento de resíduos que tenha dado certo, por exemplo. A idéia é multiplicarmos essas práticas pelo Brasil.

Portal CONPET - A Recicloteca promove cursos e oficinas de reaproveitamento de materiais usados.

Eduardo Bernhardt - Desde 2001, quando viemos para essa casa maior, o espaço nos permitiu ampliar a exposição de objetos reaproveitados. Com isso, acabamos agregando outros artesãos e descobrimos que alguns deles gostariam de ensinar. Não são atividades gratuitas, porque os artesãos não são da casa, mas também não são cursos caros, custam de R$ 30 a R$ 70. Você faz o curso completo sobre alguma técnica, como arte com jornal, reciclagem de papel, papel machê, etc. Para quem quer aprender, o nosso site tem algumas atividades mais simples em forma de passo-a-passo, com fotos e instruções.

Portal CONPET - Como o brasileiro vê a reciclagem hoje?

Eduardo Bernhardt - A visão da reciclagem já melhorou, mas ainda está muito abaixo do desejado. Muitas pessoas começaram a se aprofundar, a presença do tema na mídia ajudou bastante. Quando sai uma matéria na televisão, no dia seguinte o telefone não pára de tocar e o número de e-mails dobra. As pessoas começam a vir com mais freqüência, e muitas vezes se tornam multiplicadores.

Portal CONPET - Como se conscientiza um adulto quanto à importância da reciclagem?

Eduardo Bernhardt - Pela sensibilização dos problemas que o lixo causa, que são bem maiores do que as pessoas normalmente imaginam. Por outro lado, como a solução está ao nosso alcance, a pessoa não sai daqui deprimida. Ela percebe que a solução está ao alcance de suas mãos como consumidora e trabalhadora. Pequenas ações vão ter um grande resultado lá na frente.

A pessoa que mora sozinha pensa “não vou separar o meu lixo, a quantidade é tão pequena”. Aí pedimos para ela fazer o seguinte exercício: a quantidade de lixo que você gera em um dia é pequena, mas juntando durante um mês, durante seis meses, um ano, pela quantidade de anos que você ainda vai viver pela idade média do brasileiro. Ela vê, então, que faz diferença.

Portal CONPET - Na Alemanha, por exemplo, os moradores recebem sacos de lixo para jogarem fora determinados produtos. O que você acha de iniciativas como essa?

Eduardo Bernhardt - Essa consciência é algo muito recente na Alemanha e em outros países desenvolvidos. Eles têm mais uma história de consumo exacerbado e geração de muito resíduo. Nos Estados Unidos, uma pessoa chega a gerar de 2,5 kg a 3 kg por dia de lixo. No Brasil, geramos entre 1 kg e 1,25 kg, se pegarmos os dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A questão na Alemanha é a seguinte: as empresas foram quase impelidas pelo governo a adotarem medidas que as classificassem como “ponto verde”, ou seja, como empresas que fazem coleta de suas embalagens para a reciclagem. Elas criaram, então, um sistema em que o consumidor retorna para devolver as embalagens vazias incentivado por um vale ou dinheiro mesmo. O “ponto verde” é super desejado num mercado muito exigente.

Portal CONPET - Você considera isso é válido?

Eduardo Bernhardt - O problema é que a reciclagem tem um limite, o custo, ainda é um processo caro. Para uma empresa que simplesmente pega a embalagem, coloca o seu produto dentro e vende, a reciclagem fica cara. Tanto é que elas acabaram organizando um movimento de resistência ao “ponto verde”. E o consumidor não vai só se reeducar pela consciência ambiental, mas pelo custo. Você não tem na reciclagem uma solução mágica, definitiva. A solução mesmo é racionalizar o consumo para reduzir a geração de resíduos, reaproveitar ao máximo e reciclar o resto.

Portal CONPET - São os três "Rs", Reduzir, Reaproveitar e Reciclar.

Eduardo Bernhardt - Na Europa em geral, não há espaço para grandes áreas com lixões como no Brasil. Os europeus notaram isso cedo e pensaram “vamos para a reciclagem”. Mas, depois, viram que ela não é a solução: não há reciclagem que dê conta a 2 kg de lixo por pessoa a cada dia. Tem que reduzir!

Eles fazem muita coisa pela redução, trabalhando a educação do povo, mas os fisgam muito mais pelo bolso. Você pode pegar uma sacolinha plástica no mercado, mas ela custa dez centavos de euro. Então, todo mundo leva sua própria sacola de nylon super-resistente.

Para você ter uma idéia, a padaria da esquina da minha casa gasta R$ 2 mil por mês com sacolas plásticas. As pessoas colocam o pão dentro de uma sacola de papel e dentro da sacola plástica. Para quê? Só para gastar dinheiro, gastar plástico, gerar lixo etc etc etc. Defendemos a reciclagem, mas investimos principalmente na redução e no reaproveitamento, que estão ao nosso alcance, sem precisar da ajuda de ninguém. É só sua cabeça, seu bolso e sua consciência.

Fonte:
Redação Portal CONPET

Saiba mais: www.recicloteca.org.br
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Center of Information promotes activities and it develops linked projects to the recycling


Of the residents' mobilization for the Pond of Marapendi (RJ) in the eighties he/she was born the will of researching, to organize and to diffuse information on recycling and environment. In a summarized way, that is the history of the.

Created by the in 1991, the Center of Information on Recycling and Environment, as it is called, it collects a collection open to the public of five thousand titles, it promotes activities and it develops projects in the area.

In the interview to proceed, the biologist and consultant of ONG Eduardo Bernhardt tells the history of Recicloteca, he speaks about the activities developed in the thirst in Rio de Janeiro and why explains they defend the philosophy of three "Rs" (to Reduce, Reaproveitar and to Recycle) as more efficient solution for the garbage.

Portal CONPET - As Recicloteca was created?

Eduardo Bernhardt - Recicloteca is a Center of Information on Recycling and Environment, a project of the no-government organization Ecomarapendi. Then, I have that, first, to count the history of ONG: Ecomarapendi, as the name already says, he/she has to do with the Pond of Marapendi, that is the last preserved coastal ecosystem of the city of Rio de Janeiro. In the end of the eighties, some residents of the area, among them the fundadora and coordinator of Recicloteca, journalist Vera Chevalier, they began to look to the pond as something that needed more attention due to the problem of the garbage and of the sewer. And they soon noticed that that had to count with the local people's participation, that you/they were involved in the problem and they also had potential to involve with the solution.

Portal CONPET - do You have a great collection of books on the environment, right?

Yes. We got to collect a very big collection, that he/she has five thousand titles today, among books, magazines, theories and monographs. Everything is available for the public consultation. It comes from the boy of the first series wanting to know the colors of the selective collection to who it is in the master's degree and doctorate and he/she wants to research more complex subjects.

A larger part of those information was “dried” for us and transformed in site. We have in her an introduction to the theme garbage, some information more sought by the people and we also make an informative one quarterly with innovations, interviews, some matter about an experience of administration of residues that has given right, for instance. The idea is multiply those practices for Brazil.

Portal CONPET - Recicloteca promotes courses and workshops of reaproveitamento of used materials.

Eduardo Bernhardt - Since 2001, when we came to that larger house, the space we allowed to enlarge the exhibition of objects reaproveitados. With that, we ended up joining other artisans and we discovered that some of them would like to teach. They are not free activities, because the artisans are not of the house, but they are not also expensive courses, they cost from R$ 30 to R$ 70. You take the complete course on some technique, as art with newspaper, paper recycling, papier-mâché, etc. Para who wants to learn, our site has some simpler activities in step-to-step form, with pictures and instructions.

Portal CONPET - How does the Brazilian see the recycling today?

Eduardo Bernhardt - the vision of the recycling already got better, but it is still a lot below wanted him/it. A lot of people began the if it deepens, the presence of the theme in the media helped enough. When he/she leaves a matter in television, the following day the telephone doesn't stop playing and the number of e-mails fold. The people begin to come with more frequency, and a lot of times become multipliers.

Portal CONPET - As he/she becomes aware an adult as for the importance of the recycling?

Eduardo Bernhardt - For the sensitization of the problems that the garbage cause, that healthy much larger than the people usually imagine. On the other hand, as the solution it is within our reach, the person doesn't leave of here depressed. She notices that the solution is to the reach of their hands as consumer and worker. Small actions will have a great result there in front.

The person that lives alone he/she thinks “I won't separate my garbage, the amount is so small”. There we asked for her to do the following exercise: the amount of garbage that you generate in one day is small, but joining during one month, for six months, one year, for the amount of years that you will still live for the medium age of the Brazilian. She sees, then, that he/she makes difference.

Portal CONPET - In Germany, for instance, the residents receive garbage sacks for us to throw certain products away. What do you find of initiatives as that?

Eduardo Bernhardt - That conscience is something very recent in Germany and in other developed countries. They have one more history of exacerbated consumption and generation of a lot of residue. In the United States, a person gets to generate from 2,5 kg to 3 kg a day of garbage. In Brazil, we generated between 1 kg and 1,25 kg, if we catch the official data of the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE).

The subject in Germany is the following: the companies were almost impelled by the government to adopt her/it measures that classified them as “green point”, in other words, as companies that make collection of their packings for the recycling. They created, then, a system in that the consumer returns to return the empty packings motivated by one is worth or same money. The “green point” it is wanted super at a very demanding market.

Portal CONPET - do You consider that is valid?

Eduardo Bernhardt - THE problem is that the recycling has a limit, the cost, is still an expensive process. For a company that simply catches the packing, it puts his/her product inside and he/she sells, the recycling is expensive. So much is that they ended up organizing a resistance movement to the “green point”. AND the consumer doesn't only go if it reeducates for the environmental conscience, but for the cost. You don't have in the recycling a solution magic, definitive. The solution even is to rationalize the consumption to reduce the generation of residues, reaproveitar to the maximum and to recycle the rest.

Portal CONPET - Saint three "Rs", to Reduce, Reaproveitar and to Recycle.

Eduardo Bernhardt - In Europe in general, there is no space for great areas with lixões as in Brazil. The Europeans noticed that early and they thought “we are going to the recycling”. But, then, they saw that she is not the solution: no there is recycling that gives bill to 2 garbage kg per person every day. He/she has to reduce!

They make a lot of thing for the reduction, working the education of the people, but they hook them much more for the pocket. You can catch a plastic bag in the market, but she costs ten euro cents. Then, everybody takes his/her own bag of super-resistant nylon.

For you to have an idea, the bakery of the corner of my house spends R$ 2 thousand a month with plastic bags. The people put the bread inside of a paper bag and inside of the plastic bag. What for? Only to spend money, to spend plastic, to generate garbage etc etc etc. we Defended the recycling, but we invested mainly in the reduction and in the reaproveitamento, that are within our reach, without needing of the help of anybody. It is only his/her head, his/her pocket and his/her conscience.

Source: Composition Portal CONPET

Know more: www.recicloteca.org.br


3 de ago. de 2007

Rodrigo Viellas - Eu faço o meu. Você faz o seu?

5 de junho - Dia Mundial do Meio Ambiente

Hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Não sei muito bem que utilidade prática ele tem, mas serviu para me lembrar que precisamos fazer a nossa parte para degradar o meio ambiente. Aliás, meio ambiente é o meio em que vivemos.


Faz tempo que tenho consciência ecológica. Desde criança fecho a torneira na hora de escovar os dentes, ao invés de deixá-la jorrando enquanto limpo minha arcada dentária.

Nunca joguei lixo na rua e tenho raiva de quem o faz. Certa vez “devolvi” à uma dondoca uma lata de refrigerante que ela havia arremesado da janela de seu carro. Catei a latinha no chão, me dirigi à janela da patreca e lhe disse: “Bom dia! Você deixou cair isso aqui no chão. Tome mais cuidado para não perdê-la novamente”.

Bem antes dessa história de aquecimento global ser manchete diária, eu já me preocupava com danos ao nosso planeta. Por isso acho tão surpreendente que ainda hoje pessoas não façam o seu durante o dia-a-dia. Sempre que posso, vou de casa ao trabalho, pois sei que dessa maneira evito de despejar co2 na atmosfera.

Economizo ao máximo nas impressões e reutilizo as folhas já impressas como rascunho. Quando faço compras, pego o menor número possível de sacolas plásticas. Aliás, escrevi um e-mail para o mercado onde sou cliente, pedindo que eles recolham sacolas plásticas para reutilização ou reciclagem. Há uma pilha enorme delas em casa e não tenho o que fazer com tanto saco plástico. Meu próximo passo será comprar uma sacola retornável, daquelas de vovós usam em feiras, para fazer minhas compras semanais no mercado. No more sacolinhas!

Faço pequenas coisas no meu cotidiano que ajudam a preservar o meio ambiente. Sei que se mais pessoas fizessem, as mudanças, pra melhor, seriam visíveis. Eu faço o meu. E você? Faz o seu?

Fonte: ocaraestranho.wordpress.com
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Existem mais estranhos como você no mundo!
Pequenas Ações que fazem à diferença!

Karina Signori - RECICLEIDE

Karina Signori nasceu em Caxias do Sul, em 21 de novembro de 1974. Filha de Círio e Toni Signori.

Durante o período escolar freqüenta o Colégio São José, em 1993 muda-se para Porto Alegre onde cursa Arte Dramática na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, formando-se como Bacharel em Artes Cênicas no ano de 1998.

Entrevista no Canta Floripa com Valdir Agostinho
data: 25/01/07
local: Florianópolis-SC / TV Capital

Em 1995 tem seu primeiro contato com a técnica de clown, participando do "V Retiro para Estudo do Clown", promovido pelo Núcleo de Pesquisas Interdisciplinares da UNICAMP, em Campinas. Em 1996 e 1997 vai até a Argentina investigar essa técnica nas Oficinas da "Escuela Internacional de Teatro de la América Latina y el Caribe", trabalhando com Guillermo Angelelli e Cristina Moreira, respectivamente.

Após a formatura, em junho de 1999, cria a RECICLEIDE, seu projeto de vida, passando a apresentá-la em diferentes locais e cidades, formando diversas parcerias, compondo, inclusive, o elenco do espetáculo "Circo Ambiental - reciclagem de idéias", promovido pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (2001/2002).

» Dia Mundial do Meio Ambiente
data: 6/06/07
local: Porto Alegre-RS
parceria: SICREDI
contato: www.sicredi.com.br



Em 2003 promove o Movimento ECOARTE, durante o Fórum Social Mundial reunindo diversos artistas que utilizam temáticas sócio ambientais em suas obras.

Tem se capacitado em Educação Ambiental, Resíduos Sólidos, Saneamento Ambiental, Mata Atlântica, Mudanças Climáticas, Leis Ambientais,..., participando de seminários, palestras e eventos, com ou sem a Recicleide.

É sócia das ONGs Ação Nascente Maquine, que atua no Litoral Norte, sendo sua representante no Elo de ONGs da Mata Atlântica e Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, integra a Câmara Técnica de Resíduos Sólidos da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, setor Rio Grande do Sul .

Parabéns Karina RECICLEIDE!!!
Contatos: www.recicleide.com.br